4.000 antes de nós
Por volta do ano
2000 antes de Cristo, os seres humanos saíram de cabanas humildes para
monumentos enormes.
Na África as grandes
pirâmides surgem às margens do Rio Nilo, surgem os primeiros estágios de
Stonehenge surgem na Grã-Bretanha antiga, e, de volta à Suméria, montes-templos
chamados zigurates se erguem cada vez mais alto para ceu.
Para cimentar essas
enormes estruturas, os construtores da Suméria usam uma substância que transborda
de poços ao longo do Rio Eufrates, é chamado de betume. Usado como asfalto no
mundo moderno, é o primeiro produto petrolífero a ser explorado pela
humanidade.
Enquanto o betume é
altamente valorizado, a substância mais fina escorrendo com ele junto ao chão é
considerado um aborrecimento para os antigos, porque pega fogo muito fácil. Os
antigos a chamam de nafta, nós a chamamos de gasolina. E ela é um primeiro
indício dos nossos campos de petróleo que um dia transformarão o berço da
civilização em um centro de riqueza e de guerra.
O legado dessas
primeiras civilizações podem ser vistos de maneira surpreendente. O sistema de
contagem sumério baseava-se no número doze em vez de dez, razão pela qual nós
dividimos os nossos dias em blocos de 12h, a nossa hora em 60 minutos e os
nossos minutos em 60 segundos.
Os sumérios também
provavelmente inventaram a roda, o que eventualmente leva a outra invenção que
vai mudar o curso do mundo, a carroça.
Então, se juntarmos
a invenção suméria da roda, com a domesticação do cavalo, que ocorreu entre
esses povos nômades, temos uma peça de tecnologia militar formidável.
1200 a.C.
Por volta de 1200
antes de Cristo um choque de civilizações que usavam carroças corta as rotas de
comércio de cobre e estanho, os metais necessários para fazermos ferramentas e
armas da Idade do Bronze, mas, felizmente, as estrelas nos deram uma
alternativa, o ferro.
Agora, os ferreiros
fazem uma descoberta crucial. Ao trabalharem em altas temperaturas, eles podem
liberar o poder desse metal antigo. Mais fácil de afiar e 700 vezes mais comum
que o cobre, ele é um diferencial.
A humanidade entra
na Idade do Ferro.
Conforme chegamos ao
primeiro milênio antes de Cristo, a história nos levou a um passeio selvagem,
da explosão inicial do Big Bang. Pela formação da Terra e suas primeiras
criaturas até a ascensão do homem, nós vimos a Idade do Gelo criar pontes para
espalhar os seres humanos ao redor do mundo. Então, a glaciação nos prende em
diferentes continentes deixando-nos para sobreviver com o que tínhamos na mão.
Então, por volta de
1000 antes de Cristo, o mundo continua um lugar dividido. A rede de comércio
que liga grande parte da Eurásia e da África do Norte, ainda não penetrou nos
desertos mais secos do planeta, ou cruzou os mais vasto oceanos.
Deixados de lado
pela geografia existem pessoas embaixo da África subsaariana e nas Américas. Com
menos animais fáceis de domesticar, eles permanecem ligados a formas mais
antigas de física.
2.600 anos antes de nós
600 a.C, a cavalaria
havia chegado. Os humanos vão a cavalo para a batalha pela primeira vez. Nós
vemos que apenas domar um cavalo dá ao homem uma enorme vantagem. Agora,
associá-lo com armas de ferro nos torna quase invencíveis.
Esses avanços da
tecnologia não apenas tornam possível a capacidade de lutar, eles tornam
impérios possíveis.
323 a.C, e esta é a
história dos milênios seguintes, com novas tecnologias e logística melhorados,
os impérios se espalham, unindo enormes áreas de terra sob um controle central.
Conforme os impérios crescem, crescem também novas crenças.
Um fenômeno
interessante que vemos com o surgimento desses impérios é o monoteísmo, é a ideia
de um Deus universal que se desenvolve com o tempo que é um fenômeno.
O judaísmo se
desenvolve, do qual, nós, eventualmente, obtemos o cristianismo e o islamismo.
O budismo e o
hinduísmo também surgem.
As cinco grandes
religiões de hoje tem as suas raízes dessa era notável.
Dinastia Han
Apesar dos grandes
impérios se espalharem, algumas potências permanecem isoladas. A ascensão do Himalaia
há 50 milhões de anos antes deixou a China de fora do comércio com o resto do
mundo, mas isto está prestes a mudar.
Por volta de 100 a.C.
Um emissário do imperador chinês partee para o oeste e em busca de alianças. As
rotas pelas quais ele viaja vai se tornar a Rota da Seda, uma rede de comércio enorme
que liga a China pela Ásia Central até o Império Romano. A China se junta ao
mundo, o Império Romano.
Pelo que nós
sabemos, nenhum comerciante chinês conheceu um romano e nenhum romano conheceu um
comerciante chinês pelo menos no primeiro período da Rota da Seda.
Mas aí esse vasto
comércio começou a explodir, entre cerca de 100 a.C – 200 d.C, temos três
séculos de um intercâmbio cultural e comercial num nível que não havia sido
visto antes na história humana.
Mas esta nova rede
humana também desencadeia perigos ocultos.
No início da Era
Comum, grandes impérios apareceram. E uma enorme rede de comércio conecta grande
parte da Europa e da Ásia, mas as rotas de comércio também carregam a ameaça
invisível: A doença.
Enormes de epidemias
que alguns culpam por ter derrubado o Império Romano, como a Dinastia Han da
China.
Mas essas redes
também contribuem para a propagação da religião.
312 d.C.
Em 312 d.C, o
imperador romano Constantino se converte ao cristianismo, abrindo caminho para
torná-la a religião dominante na Europa e no mundo do Ocidente.
Três séculos mais
tarde o Islã também emerge. É uma religião que vai unificar num período de
tempo unificar um território duas vezes maior do que o Império Romano.
O comércio árabe irá
impulsionar a inovação para os próximos 1000 anos e expandir a rede global para
lugares que ela nunca havia ido antes.
Os árabes se
localizam no meio da Afro-Eurásia. Tem comerciantes árabes que estão navegando
para a China, tem comerciantes árabes viajando até o Oceano Atlântico, então
eles estão bem no meio da ação.
O segredo do
comércio árabe, é o camelo. É uma criatura que, como o cavalo, seu ancestral
escapou do outro lado do mundo pela ponte de terra de Bering, para fora da
América do Norte.
Uma caravana de 6
camelos pode levar até duas toneladas e meia de carga e viajar 150 km por dia.
É duas vezes a carga de uma caravana de burros e na metade do tempo.
Pela primeira vez
caravanas de cabelo abrem rotas de comércio confiáveis que cruzam o Deserto do
Saara, levando à formação dos primeiros Estados da África Ocidental.
O comércio árabe se
expande, levando o sal do Saara para Roma, levando o arroz do leste da Ásia
para a Índia, os segredos da fabricação de papel para a Europa e inúmeras
outras ideias e invenções ao redor do mundo.
De onde vem a
palavra usada para limão? De onde vem a palavra usada para café? Todas elas vem
do árabe, porque os árabes trouxeram um grande número de culturas alimentares
para a Europa. As culturas cítricas de laranja vem do Sul da China, mas elas
não chegam ao ocidente até a grande era dos árabes.
No norte da África
islâmica, um comerciante italiano chamado Leonardo Fobonacci, torna-se conhecedor
dos modos de comércio do comerciante árabe. Ele se prende no sistema de contas simples,
mas engenhoso, que se originou na Índia, mas é amplamente utilizada no mundo
árabe.
Seus escritos irão
difundir esse conhecimento para a Europa e ao redor do mundo.
Com todos fazendo as
contas de forma igual, os negócios e o comércio vão explodir, e, por causa de Fibonacci,
as pessoas usam, ainda hoje, quase que universalmente, os algarismos conhecidos
como algarismos árabes.
Mas a outra ideia
que os comerciantes árabes vão espalhar é algo ainda mais influente. Ela se
origina na China por volta de 800 d.C.
Um alquimista
chinês, em busca de uma fórmula para a vida longa, se depara com a química que
pode levar para a morte súbita: Ele combina uma mistura de salitre, enxofre,
nitrogênio e oxigênio.
Forjado nas
estrelas, esses elementos agora se juntam para fazer pólvora.
A receita da pólvora
vai pela Rota da Seda ao ocidente, indo até o mundo islâmico, onde guerreiros
muçulmanos vão utilizar a pólvora para disparar balas de canhão contra os
cristãos nas cruzadas.
Os europeus gostam
da ideia, abraçando e aperfeiçoando as armas de pólvora.
500 anos antes de nós
1492, existem cerca
de 400 milhões de pessoas no mundo, mas ele é ainda dividido em dois.
Nas Américas as
civilizações dos Astecas, Maias e Incas estavam no auge.
Enquanto isso, no
outro lado do mundo, como resultado da queda do Império Romano, a Europa estava
rachada como um ovo em Estados individuais.
Para o italiano
Cristóvão Colombo isso significa que ele pode pedir financiamento para uma
sucessão de governantes europeus, até que ele convence finalmente o rei e a
rainha da Espanha a apoiarem as suas expedições.
Foi necessária a
toda a história da Terra para que a viagem de Colombo se tornasse possível. Para
seguirem ao vento eles usaram as velas triangulares, uma tecnologia que eles
copiaram dos árabes.
Para guiá-lo, a
bússola, uma invenção da China. E para orientar a agulha, um campo magnético criado
pelo núcleo do planeta em si.
Apesar de Colombo
estar procurando uma nova forma de chegar à Índia, ao invés disso, o que ele
faz é para sempre, ligar as duas metades do mundo. A viagem não é apenas
significativa na história americana, como você verá é um evento crucial toda a
história humana.
Nada jamais será
igual.
O fim da Idade do
Gelo isolou grandes bolsões de humanidade em lados separados do mundo por mais
de 15.000 anos. Agora isso está prestes a mudar.
A viagem de
Cristóvão Colombo em 1492 é ensinada como um dos eventos mais significativos da
história americana, na verdade, é um dos eventos mais significativos de toda a
história humana. Antes dessa viagem, as duas grandes zonas do mundo se
encontravam em partes isoladas. Ao atravessar o Atlântico, Colombo abre a zona
do vasto território americano, esses dois enormes continentes, o continente da
América do Norte e o continente da América do Sul. Isso com as milhões de
pessoas que estão vivendo lá e com os recursos disponíveis.
E pela primeira vez,
pessoas que vivem na Eurásia tomam consciência desta parte do mundo. Até a
viagem da Colombo essas pessoas poderiam estar muito bem vivendo em planetas
diferentes, de tão isolados que estavam.
A rede de comércio
que começou com as primeiras civilizações conectou a Europa, a Asia, e a África,
e agora chega ao Atlântico.
Nesta nova e vasta
rede global novos centros se formam e, mais uma vez, o poder vai mudar.
Nos últimos 2000
anos, em geral a Europa não foi tão importante. Então nós entramos na era de
Colombo e é exatamente aonde nós vemos a ascensão do Ocidente. E é aí que o Ocidente
começa a assumir, quando ele se encontra completamente no centro da maior rede
de comércio que o mundo já vira.
Agora os alimentos
que tinham se isolado nos continentes desconectados começam a se mover ao redor
do mundo. O milho das Américas aparece no Egito e na China, as batatas do Andes
se mostram perfeitamente adequadas aos solos da Irlanda e da Rússia.
Os velhos grãos que
cresciam férteis, como o trigo, começam a alimentar as Américas. Novos
alimentos significam mais calorias, mais energia.
Em três séculos após
a viagem de Colombo, a população do mundo vai mais do que dobrar, para mais do
que 900 milhões, mas as forças desiguais nos dois hemisférios agora chegaram
num clímax mortal.
Os conquistadores
europeus, herdeiros da agricultura e dos animais do Crescente Fértil, e da
difusão do comércio pelas vastas redes do Velho Mundo, chegam com armas,
montado cavalos, sendo portadores de doenças infecciosas.
O resultado foi uma
verdadeira carnificina.
Nos anos seguintes
da primeira viagem de Colombo, 95% da população nativa das Américas vai morrer
pelas armas e pelos germes europeus.
Depois que os
hemisférios se conectam, nada mais será igual.
Veja a incrível
história do açúcar. Quimicamente é a única fonte de combustível para o nosso
cérebro, uma substância que estamos programados para desejar.
O açúcar bruto vem
principalmente da cana, mais uma vez, um tipo de gramínea terá um papel central
na história da humanidade.
Cultivada pela
primeira vez há mais de 6000 anos na Ásia, os europeus descobriram o açúcar nas
cruzadas pelo Oriente Médio e a levaram para a Europa. A Europa estava viciada
mas não havia na Europa nenhum lugar aonde o açúcar pudesse crescer.
E aí nós temos
Cristóvão Colombo e a descoberta do Novo Mundo e os conquistadores espanhois. Sim,
eles estão inicialmente muito interessados no ouro e na prata, mas, na verdade,
mas eles querem ficar ricos e não ligam como é que eles vão conseguir isso. E
depois que o ouro e a prata foram saqueados das Américas, o próximo passo é
criar as plantações de açúcar.
Os espanhois, eles
próprios não querem trabalhar nas plantações de açúcar, eles começaram a
procurar uma nova força de trabalho. E mais no outro lado do Atlântico, existe
um lugar onde pode se comprar escravos, e se olharmos para a história da
escravidão, o destino número um dos escravos africanos são as plantações de
açúcar.
Então a evolução do
açúcar molda o desenvolvimento da história no Oriente Médio, nas Cruzadas, na
conquista da Mesoamérica, e mesmo na história da escravidão da África para as
Américas.
300 anos antes de nós
No ano de 1700 a
humanidade atingiu um muro.
A maioria dos seres
humanos continua tendo uma vida simples, mais do que os nossos antepassados.
Quando você pensa no
mundo em 1700, a maioria das pessoas eram agricultores, praticavam agricultura
de subsistência em pequena escala, a maioria das ferramentas eram feitas em
oficinas.
Em 1700 demora mais
de um ano para a carga e a informação circular na Terra, é mais tempo do que levaríamos
hoje para chegar até Marte.
O que nos impede é a
forma como dispomos de nossa energia.
No Egito de 2000 a.C,
90% do trabalho era feito pela força dos músculos humanos e com animais no
restante.
Em 1700, na Europa,
a maioria dos trabalhos, 70% era feita pelo músculo humano. A força muscular,
por si só não podia abrir o caminho para a idade moderna, mas existe um avanço
escondido nas profundezas da Terra.
Enquanto a nossa
história do mundo em 2h chega ao final, a humanidade atingiu um muro. O
progresso humano está parado pelos limites da força de nossos músculos. Para rompê-los,
nós vamos precisar usar uma nova fonte de energia para poder mudar a história
do mundo.
Lembre-se que há
bilhões de anos, o ferro da explosão das estrelas foi recolhida pela Terra durante
a sua formação.
Há milhares de anos
o homem começou a usar esse ferro para fabricar ferramentas e armas.
Para mantermos as
nossas forjas queimando, nós começamos a derrubar florestas.
Agora, há 300 anos,
na Grã-Bretanha, o ferro está em alta demanda e as árvores estão se esgotando.
Os britânicos precisam de uma nova forma de combustível e, graças aos restos
deteriorados de antigas samambaias, eles têm uma, o carvão.
Mas, o carvão por
si, ele não fará a humanidade entrar na modernidade. Existe mais uma
reviravolta decisiva na história.
Enquanto a busca por
carvão leva os mineiros cada vez mais para fundo do solo, a água começa a
inundar os túneis. Para bombear a água para fora dos túneis, uma nova invenção
é necessária.
Em 1712 é inventada
na Inglaterra uma bomba alimentada pela queima do carvão e impulsionada pelo
vapor. A máquina de bombear água é, na prática, a primeira máquina a vapor.
É essa combinação de
energia e motor a combustível que libertará o homem dos limites de seu próprio
músculo e mudar o mundo.
A Revolução
Industrial começa.
Junto com as
revoluções políticas na América e depois na França, essa revolução tecnológica
transforma para sempre a paisagem do mundo.
E em pouco tempo o
mundo do Atlântico tornou-se o novo líder econômico, portanto líder cultural,
líder político e líder militar, e vai dominar a geopolítica do mundo global até
os dias de hoje.
Trens passam por
todos os cantos.
Na década de 1870 surge
o motor de combustão interna e os alemães inventam a sua grande novidade, o
automóvel.
Gasolina, a
substância que os sumérios consideravam inflamável demais para ter alguma
utilidade, se torna o bem mais importante do planeta, alimentando ainda mais as
inovações.
O telégrafo e o
telefone levam mensagens à velocidade da luz. E com a eletricidade, a humanidade
recupera a noite das trevas.
O centro do poder
mudou.
Em 1800 os europeus
e seus descendentes controlam 35% das terras no planeta e em 1900 eles controlam
85%.
Por volta do século
XX os combustíveis fósseis e o motor a combustão interna amplificaram tudo,
incluindo a guerra.
Essa tecnologia fez
do poder militar e da conquista militar, algo que poderia ser internacional,
era internacional de uma forma jamais vista antes.
No século XX quase
três vezes mais pessoas são mortas em consequência da guerra do que nos últimos
2000 anos da história humana juntos.
A aplicação das
habilidades e tecnologias industriais do século XVIII chegou ao seu ponto
culminante com esses eventos extraordinários, e tudo está sendo conduzido
novamente pelos microorganismos fossilizados de entidades orgânicas que
desapareceram nos pântanos antigos há muitos milhões de anos.
A Revolução
Industrial também permite que a população humana exploda.
Levou 200.000 anos
da história humana desde a aurora do homem até o ano de 1900 para a população
da Terra chegar a 1,6 bilhões de habitantes. Agora, nos cem anos do século XX,
ela quase que quadruplica para mais de 6 bilhões de pessoas.
O século XX é o
momento mais extraordinário da história humana. Nunca vimos antes mudanças numa
escala tão grande.
2011
O presente, em 31 de
outubro de 2011 o número total da população da Terra atingiu 7 bilhões, nós
somos os jogadores dominantes no planeta.
Aprendemos a
aproveitar a 50.000 vezes mais energia do que os nossos antepassados de apenas
10.000 anos antes. Essa energia alimenta as nossas vidas movimentadas numa rede
literalmente mundial, que, como vimos, esteve nas estradas enquanto os seres
humanos andavam pela Terra.
Nossa história de 2h
está chegando ao fim, uma história que começou, na verdade, há 14 bilhões de
anos, num pequeno Universo, onde tudo estava em um lugar só. Em seguida houve o
Big Bang, e toda a energia que já existiu foi criada em apenas um instante.
A gravidade esculpiu
o nosso Universo.
Por bilhões de anos
as estrelas e as supernovas criaram todos os elementos químicos que nós
precisaríamos.
Depois uma Terra
extrema tomou forma e ficou nas condições adequadas de para suportar vida.
À medida que o
planeta evoluiu, a vida competiu por energia e cresceu de formas mais complexas.
Eventualmente as
condições estavam boas para a nossa espécie conseguir nascer.
Nós dominamos a
pedra e o fogo.
Quando a Idade do
Gelo chegou nos espalhamos pelo planeta.
Quando o gelo
derreteu, estávamos presos em diferentes continentes.
Aprendemos a domar
plantas e animais segundo a nossa vontade.
Nós construímos
cidades e depois criamos civilizações.
Criamos uma vasta
rede de estradas que ligou vários impérios, juntou os continentes, e em
seguida, cruzou os oceanos.
Justo quando parecia
que nós havíamos chegado ao nosso limite humano, encontramos a tecnologia que
nos levaria para o futuro.
Na Terra os
ascendentes do passado floresceram num presente cheio de energia e de
criatividade.
As histórias de milhares
e milhares de vida têm sido vistas como um pano de fundo de um Universo vasto
demais para poder se compreender.
Em tudo o que
fazemos, por tudo o que somos, continuamos como monumentos vivos do passado à
medida que continuamos a fazer a História a cada dia.